terça-feira, 27 de março de 2012

São Paulo: operações urbanas são frentes de expansão do mercado imobiliário

Pesquisadora do Laboratório de Habitação da Faculdade de Arquitetura da USP, Mariana Fix diz que a expansão do mercado entra em contradição com o direito à moradia, uma marca das operações urbanas na capital paulista

Por: Suzana Vier, Rede Brasil Atual


São Paulo – O mercado imobiliário é o grande beneficiário das operações urbanas promovidas pela prefeitura de São Paulo. Embora a aplicação desses instrumentos urbanísticos seja justificada pela necessidade de reassentar famílias carentes, principalmente em áreas de risco, na prática, tornaram-se ferramentas de valorização da terra que beneficiam o mercado imobiliário, afirma Mariana Fix, pesquisadora do Laboratório de Habitação e Assentamentos Humanos da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (FAU/USP). A especialista também é autora dos livros “Parceiros da exclusão” e “São Paulo cidade global”.

A alta de preços de imóveis em todo o Brasil, especialmente em capitais como Rio e São Paulo, apesar de lembrarem a bolha imobiliária norte-americana não são, de acordo com a especialista, sinais do fenômeno no país. No entanto, a majoração dos valores demonstra a expansão do mercado imobiliário que “entra em contradição com o direito à moradia”.

Na opinião de Mariana, as ações do governo de São Paulo ao investir em operações urbanas em várias partes da cidade e utilizar a concessão urbanística na região da Luz, que vai levar à privatização de 45 quadras do bairro, são expressões do fortalecimento de agentes do mercado imobiliário.

A pesquisadora participou esta semana do lançamento do livro “O enigma do capital e as crises do capitalismo”, do geógrafo britânico David Harvey, na capital paulista, quando concedeu entrevista à Rede Brasil Atual. Confira a entrevista na íntegra:

Você percebe aumento dos nexos entre capital financeiro, imobiliário e as operações urbanas em andamento em São Paulo?

A crise se manifesta de acordo como esses nexos se estabelecem. A operação urbana não necessariamente tem a ver com financeirização. Na operação urbana Água Espraiada foi lançado um mecanismo jurídico de parceria público-privada (PPP) em uma época em que se alegava sem recursos para resolver carências urbanas. Esse era o discurso da crise fiscal do estado. O modelo faz parte da ideologia da PPP. O que houve de fato na operação urbana foi injeção brutal de recursos concentrados naquela região da cidade e o que o instrumento fez foi justificar intervenções que não eram prioritárias dizendo que ia ter custo zero. Assim uma série de obras desnecessárias foi feita. Por conta dessa associação com empreiteiras, o prefeito Paulo Maluf foi condenado. Tudo isso encoberto pela fumaça da modernização que tinha por trás da PPP. As duas principais operações urbanas – Faria Lima e Água Espraiada - representam frentes de expansão do capital imobiliário. A avenida Luís Carlos Berrini foi anterior e já tinha sido aberta. Existia disputa sobre novas frentes de expansão. A operação urbana define trecho do território em que vão ser concentrados esforços e onde vai ser gerado maior diferencial de renda e depois vai ser capturado pelos agentes imobiliários.

Como fica a população de baixa renda?

Nesses dois casos, não foi só a população de baixa renda, mas a população toda que foi deslocada. Houve tentativas de resistência mas elas foram derrotadas por essa coalização público-privada, o que alguns sociólogos chamam de teoria da growth machine – máquina imobiliária de crescimento. É uma coalização que consegue impor seu projeto sobre uma região ou a cidade toda.

O Brasil vive uma situação parecida com a norte-americana quando explodiu a bolha imobiliária?

É diferente a maneira como opera no Brasil. O processo americano acontece com base num sistema de hipotecas que foi feito nos anos 1930. Quando a financeirização incide nos anos 1980, nos EUA, incide sobre esse sistema. Ele vai transformar em ativo financeiro essa base que já havia sido constituída de inúmeras hipotecas que foram feitas ao longo desses anos. No Brasil, quando a financeirização incide é sobre um sistema que estava absolutamente desarticulado, pós-crise do Banco Nacional de Habitação (BNH) e tudo mais. Ele não consegue fazer aqui os mesmos caminhos feitos lá. Tentou. O caminho diferentemente foi a injeção de fundo público, de várias maneiras, entre elas o programa Minha Casa, Minha Vida.

O Brasil vive agora o processo que o geógrafo britânico David Harvey citou várias vezes, em sua palestra, de construir casas e enchê-las de coisas, de eletrodomésticos e eletrônicos?

O programa Minha Casa, Minha Vida foi anunciado como uma política anticíclica como se pudesse justamente movimentar a economia pela construção de moradia e venda de equipamentos. Ao meu ver, não é uma política anticíclica.

Como proteger a população mais carente?

O preço da terra está subindo muito. O que acontece é uma política quantitativista de produção habitacional, em que se anuncia um milhão depois mais um milhão de moradias, mas não tem uma política fundiária. E é diferente de outros produtos que ao produzir mais, o preço cai. Na moradia ocorre muitas vezes o contrário, se se produz mais, gera uma pressão especulativa sobre a terra e gera uma disputa das empresas sobre a terra e gera um processo de elevação do preço e dificuldade maior. Em vez de de democratização de acesso à terra, vem a pressão do mercado para elevar a faixa de venda que é atendida pelo programa. Embora o objetivo declarado seja atender população de mais baixa renda.

Há alternativas?

Há experiência grande de luta no Brasil em torno da reforma urbana e do direito à cidade. Com movimentos sociais com reivindicação muito claras. Mas essa perspectiva foi derrotada, deixada de lado, inclusive no Minha Casa, Minha Vida. Que age de maneira a resolver o problema do capital, de acumulação, encontrar novas formas de expansão.

O Jardim Edith, na zona sul de São Paulo, é um exemplo de como a comunidade pode se organizar?

De um lado é uma vitória, é inegável. Se não fosse a luta dos moradores de lá, nem aquilo seria feito. Às vezes, é apresentado do ponto de vista do marketing pela prefeitura como um projeto feito com qualidade, mas é preciso lembrar que essa população estava sendo expulsa e a prefeitura foi obrigada a assinar TAC quando a Defensoria Pública junto com os movimentos entraram com ações jurídicas. Se você olhar que aquela quantidade de habitações é insignificante, do ponto de vista do total de pessoas expulsas lá, é uma derrota. Se você olhar que foram expulsas mais de 50 mil pessoas e estão sendo entregues algumas unidades habitacionais... Se comparar o que foi gasto na ponte estaiada Octavio Frias de Oliveira (conhecida como estilingão)... A ponte é expressão desse roubo, dessa captura de fundos públicos, porque quando a operação urbana foi feita a justificativa dela era resolver os problemas daqueles 50 núcleos de favelas que existiam naquela região. Isso foi usado para fazer mudanças na legislação de zoneamento que não permitia (a operação urbana) e depois a ponte foi inserida entre as melhorias. O próximo passo foi pensar – temos duas obras importantes – habitação social e a ponte estaiada. Então a questão é definir qual vem primeiro e definiu-se que a prioridade era a ponte. Com isso, durante todos esses anos, ela está lá, foi inaugurada, virou cartão postal da cidade e a população depois de retirada, continua morando em outros lugares e continuaria morando se não tivesse lutado. Existia na região uma série de núcleos, terrenos em que seria possível dar conta do que as operações urbanas prometiam que era todas as pessoas que moravam ali permanecerem dentro da operação. Na prática, o que acontecia é que o mapa da Zeis (Zona Especial de Interesse Social) era constantemente alterado, era apagado de maneira que a operação urbana funcione como ela é: tendo como motor a lógica da valorização imobiliária que entra em contradição com o direito à moradia.

Qual sua avaliação da política habitacional da capital paulista?

É um paradoxo, porque se anuncia, se divulga como política inovadora que promove projetos de excelência, e a gente vê que são projetos de exceção. A gente vê que ao mesmo tempo está promovendo deslocamento, expulsões e tem inúmeros exemplos aí de desrespeito ao direito à moradia, como foi o caso da favela do Sapo, do Jardim Edith e de todas as outras na expansão do Jabaquara. Os projetos habitacionais ali teriam de ter começado muito antes dos projetos de túnel e obras viárias.

A prefeitura justifica seus projetos pela questão social, mas o pano de fundo são os interesses imobiliários?

A Nova Luz é um exemplo disso. Se a questão fosse enfrentar os problemas que precisam ser enfrentados, se começaria de um jeito totalmente diferente, como se tentou outras vezes, com processos de transformação com quem mora lá. O que tenta se impor lá é pior que o modelo da operação urbana, é a concessão urbanística. Ela exacerba os mecanismos privatizantes da operação urbana. Concede a um agente privado o direito de explorar uma determinada região da cidade. É a mesma lógica de um negócio. Vai explorar e vai ser remunerado com os ganhos que ela auferir nessa operação. Ela transforma um programa social e político num grande negócio. Até agora não conseguiu! Mas tenta fazer isso.

sexta-feira, 9 de março de 2012

Governador Alckmin é a favor dos precatórios e valor venal para desapropriados.





Comentar? Reclamar? adianta alguma coisa?
Infelizmente nós Paulistanos estamos cercados por esses gângsters .
E um dos piores deles, esta agora para voltar para Prefeitura.


O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), ajuizou, no Supremo Tribunal Federal (STF), a Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) 249, com pedido de liminar, tendo por objeto a suspensão de todas as decisões judiciais que contrariem o artigo 15 e seus parágrafos 1º, 2º e 3º do Decreto-lei 3.365/1941*, bem como a declaração de constitucionalidade desse dispositivo. Essa norma permite, nos processos de desapropriação por utilidade pública em regime de urgência, a imissão provisória na posse de imóvel, sem avaliação prévia, mediante depósito de quantia arbitrada pelo juiz competente, independentemente da citação do dono do imóvel.

O governador alega que, apesar de a Suprema Corte já ter firmado jurisprudência no sentido de que dispositivos em questão foram recepcionados pela Constituição Federal de 1988 e de ter editado a Súmula 652 nesse sentido, o Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (TJ-SP) tem prolatado decisões que contrariam essa jurisprudência e violam a mencionada súmula, uma vez que ela não tem caráter vinculante.

Alegações

O governador relata que, nos processos de desapropriação, o Estado de São Paulo tem requerido o deferimento da imissão provisória na posse, na forma do artigo 15 do parágrafo 1º do DL 3.365/41, e aponta que a Suprema Corte a editou a Súmula 652, nos seguintes termos: "Não contraria a Constituição o artigo 15, parágrafo 1º, do Decreto-lei 3.365/1941 (Lei da Desapropriação por utilidade pública).

Entretanto, sustenta que o TJ-SP tem decidido não caber imissão provisória na posse, com fundamento no citado dispositivo legal e, em consequência, tem sistematicamente determinado a necessidade de avaliação prévia do valor do imóvel expropriado, condicionando a imissão na posse ao depósito de 100% do valor apurado. E isso quando o artigo 15, parágrafo 1º e alíneas do DL 3.365/41 não prevê hipótese de avaliação prévia do imóvel expropriado, nem condiciona a imissão provisória na posse ao depósito integral do valor encontrado no laudo dessa avaliação prévia.

"Tal entendimento é frontalmente contrário ao texto da citada norma, cuja recepção já foi declarada pelo Supremo Tribunal Federal", afirma o governador. Ele relata que, em alguns acórdãos (decisões colegiadas), o fundamento da decisão repousa, inclusive, na suposta não recepção do citado dispositivo pela CF de 1988.

Em apoio de suas alegações, o governador cita, entre outros, acórdãos do TJ-SP nos agravos de instrumento nºs 807.713-5/6, da 8ª Câmara de Direito Público; 819.010-5/0, da 6ª Câmara de Direito Público; 807.867-5/8, da 3ª Câmara de Direito Público, e diversas outras decisões de órgãos do TJ-SP, que ele questiona nesta ADPF.

O governador sustenta que o conjunto de decisões judiciais proferidas pelas Câmaras do TJ paulista "acabou por violar o princípio da segurança jurídica, criando inquestionável controvérsia sobre a recepção do artigo 15 e parágrafos do DL 3.365/41 pela CF". E, segundo ele, "essa situação impõe indispensável e imediata reparação da violação desse preceito fundamental".

Ele assinala, ainda, que "a situação agravou-se, consideravelmente, com a recente edição da Súmula 30 do Órgão Especial do TJ-SP - segundo a qual é cabível sempre avaliação judicial prévia para imissão na posse -, pois, doravante, essa súmula, previsivelmente, será aplicada para todos os casos de desapropriação". Assim, quando quiser efetuar desapropriações de utilidade pública, o Estado "terá de enfrentar, caso a caso, uma pesada e possivelmente demorada batalha judicial", reclama.

Pedido

Em função dessas alegações, o governador paulista pede liminar para suspender a execução das decisões daquela corte que contrariem a Súmula 652 e o artigo 15 e seus parágrafos 1º, 2º e 3º do DL 3.365/41, bem como os efeitos da Súmula 30 do Órgão Especial do TJ-SP e de todas as decisões judiciais que determinaram a avaliação prévia como condição para a imissão provisória do Estado de São Paulo em imóveis desapropriados.

Isso porque, conforme argumenta, há a iminência de que todos os juízes do Estado de São Paulo passem a aplicar a Súmula a 30 em todas as futuras desapropriações que vierem a ser efetuadas pelo governo estadual.

No mérito, pede que a Suprema Corte declare a constitucionalidade do artigo 15 e seus parágrafos 1º, 2º e 3º do DL 3.365/41, na redação atualmente em vigor, com eficácia erga omnes (para todos) e efeito vinculante, para fixar a interpretação no sentido de excluir toda e qualquer necessidade de avaliação prévia para fins de imissão provisória na posse pelo expropriante; determinar a suspensão de todos os acórdãos do TJ-SP que contrariem essa norma e, por fim, determinar a suspensão da Súmula 30 do Órgão Especial daquele TJ.

O relator da ADPF é o ministro Celso de Mello.




quarta-feira, 7 de março de 2012

Por R$ 50 milhões, Kassab contrata consórcios para 'gerenciar' obra de túnel

O prefeito Gilberto Kassab (PSD) assinou mais R$ 50 milhões em contratos com uma obra ainda sem data para ter início. Quatro consórcios vão ajudar a Prefeitura a "gerenciar e fiscalizar" a construção de um túnel de 2,4 quilômetros entre o Brooklin e a Rodovia dos Imigrantes, na zona sul da capital. A homologação dos contratos foi publicada nesta quarta-feira, 7, no Diário Oficial da Cidade.

Veja também:
Kassab tem 36% de rejeição, aponta Datafolha
Os percalços do partido de Kassab

A obra, que teve o projeto executivo mais caro da história, de R$ 57 milhões, também já teve os contratos assinados por R$ 2,5 bilhões e será executada pelas maiores empreiteiras do País. Mas, para tirar o túnel do papel, será necessária antes a remoção de 50 mil famílias que moram em 16 favelas às margens do Córrego Água Espraiada.

Se não conseguir iniciar a obra antes do final de sua gestão, Kassab vai deixar para seu sucessor um projeto com mais de R$ 2,6 bilhões de contratos assinados. A bancada do PT na Câmara Municipal, por exemplo, votou contra as alterações no projeto original do túnel, cuja extensão inicial era de 400 metros. Mesmo se o futuro prefeito não concordar com a obra, é praticamente inexistente a chance de se romper os contratos, já que isso pode resultar em ações de improbidade e multas ao governo que podem chegar a até 50% do valor original licitado - ou seja, cerca de R$ 1,3 bilhão.

O governo diz que as empresas contratadas vão dar suporte técnico para a remoção das famílias e durante toda a construção do túnel. Os consórcios vão suprir um déficit de "corpo técnico" dentro dos quadros da administração. O papel das empresas também incluí o empréstimo de veículos e o "gerenciamento social" das famílias que serão removidas.

Não é a primeira vez que Kassab fecha com consórcios a fiscalização de serviço de outras empresas contratadas pela Prefeitura. No ano passado o prefeito gastou R$ 31 milhões com uma empresa que vai ajuda na fiscalização da qualidade da coleta do lixo. Com a ausência de concursos públicos nos últimos anos, a prefeitura argumenta ter hoje um déficit de funcionários para fiscalizar as grandes obras - nas 31 subprefeituras são cerca de 700 fiscais.

A Secretaria Municipal de Infraestrutura Urbana também está em processo de contratação de uma empresa para fiscalizar suas obras de engenharia e monitorar o andamento das intervenções da prefeitura no último ano de mandato do prefeito Kassab. O contrato, com valor estimado em R$ 31 milhões e duração de 12 meses, está dividido em dois lotes e a última sessão de abertura de envelopes com as propostas financeiras está programada para acontecer no dia 15 de março.

terça-feira, 6 de março de 2012

Matéria do SBT

Vídeo mostra entrevista do Secretário Elton Santa Fé, amigo pessoal do Prefeito Kassab, que segundo notícia veiculada em 2009 pela revista Época,e pode ser conferida no link:

http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EMI109592-15223,00-CASTELO+DE+AREIA+ATINGE+ARRUDA+E+SECRETARIO+DE+KASSAB.html

Teria recebido propina de 1 Milhão de reais da Camargo Correa junto com dois vereadores para a liberação de terrenos no Tatuapé para Empreiteira em 2009 e agora cuida dessa obra de mais de 4 bilhões para seu amigo o Prefeito.
Confira ele falando sobre a obra.




quinta-feira, 1 de março de 2012

Projeto de túnel no Jabaquara já provoca assédio imobiliário

29 de fevereiro de 2012 |
23h28 |
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Categoria: Urbanismo

LUISA ALCALDE

Dois anos antes de ficar pronta – segundo previsão da Prefeitura –, a obra que vai ligar por meio de um túnel a Avenida Jornalista Roberto Marinho com a Rodovia dos Imigrantes já está causando especulação imobiliária na zona sul da capital. O que tem chamado a atenção do mercado é a construção de um parque de 638 mil metros quadrados no entorno do empreendimento.

O dono de uma casa em um terreno de 900 metros quadrados na Rua Artemis, na Vila Babilônia, na região do Jabaquara, já foi visitado nos últimos quatro meses por dois especialistas em prospecção e compra de áreas para implantação de empreendimentos imobiliários. A última delas ocorreu há duas semanas.

O interesse pelo imóvel é explicado pelo fato de o terreno, quando concluída a obra, ficar em frente ao futuro parque. Os vizinhos contam que em outubro uma imobiliária ofereceu R$ 1,5 milhão pelo terreno. Na ocasião, ainda segundo vizinhos, o proprietário teria pedido R$ 2 milhões. O interessado não voltou mais. O dono do imóvel não quis dar entrevista.

Há duas semanas, ele recebeu uma carta da G. Terry Associados, apresentando-se como uma empresa em busca de terrenos, a serviço de uma grande empreiteira nacional com objetivo de fazer negócios na região. Por curiosidade, o dono do imóvel ligou para saber do que se tratava, mesmo determinado a não vender o terreno. Recebeu, desta vez, uma proposta bem menor. Cerca de R$ 400 mil.

Assim como o morador da Rua Artemis, donos de imóveis nas ruas Itaciba e Ipaobi receberam a mesma carta ou foram abordados pelo especialista em prospecção imobiliária, Jorge Terry, dono da G. Terry Associados.

É o caso da vendedora Gilda Jussara de Siqueira, de 53 anos, moradora da Rua Ipaobi. “Em um domingo de manhã, estava de saída e me abordaram. Mas como o corretor disse que só estava interessado no terreno, nem continuei a conversa, porque não quero vender mais a casa”, disse. Em janeiro, Gilda havia colocado a propriedade à venda e pedia R$ 500mil. “São duas casas e fiz várias reformas que não seriam valorizadas.”

O soldador Isak Luiz da Silva, de 39 anos, cujo irmão é dono de uma oficina mecânica na Rua Ipaobi, também recebeu a visita do corretor. “Ele nem chegou a fazer a proposta porque o meu irmão já foi logo dizendo que não estava interessado”, afirmou. “Nem quis falar de preço.”

A dona de casa Suzana Florindo, de 43 anos, moradora da mesma rua é outra que nem pensa em vender seu imóvel. “Jogaram essa carta aqui falando do interesse de uma empreiteira, mas nem liguei para saber do que se trata.”

Jorge Terry, dono da G. Terry Associados, afirma ter começado a visitar a região há quatro meses. Ele busca áreas que juntas somem ao menos 4 mil metros quadrados para uma empreiteira que está interessada em construir prédios residenciais. Segundo a avaliação dele, o metro quadrado na área vale de R$ 800 a R$ 1 mil.

“Que a região vai melhorar depois da obra da Prefeitura vai. Mas também não vai ser uma Vila Nova Conceição. A valorização será para empreendimentos de médio padrão”, analisou. “Penso em uma valorização como ocorreu no caso do Tatuapé ou Vila Carrão”, comparou.

“Mas é um tiro no escuro. Se a obra pública vingar, a intenção é construir apartamentos de até R$ 200 mil. Se não, os terrenos serão usados para erguer moradias populares”, explica Terry. O corretor teve alguns retornos de moradores da região visitada, mas, segundo ele, não há nenhum negócio concretizado até agora.

Fonte Jornal da Tarde.

terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Morre um dos autores intelectuais da Operação urbana Agua Espraiada.

Vamos lembrar que apesar de muito educado e cordial, esse senhor também participou da elaboração desse projeto sujo que o Prefeito Kassab aprovou e que tantos prejuizos esta causando a essa população e vai causar ao erário público.
Lembrem -se ele recebeu 22 milhões de reais pelo projeto do atual Parque Linear, sem autorização do próprio conselho gestor, além de ter recebido do projeto original.
Lamentável não ter dado tempo pra ele consertar essa porcaria desse projeto atual de ladrões.






Faleceu na madrugada desta terça-feira (28/02), em São Paulo, o arquiteto e professor Paulo de Mello Bastos. Responsável pela criação de importantes obras na cidade de São Paulo, como o Clube Paineiras do Morumbi e o Comando Militar do Sudeste, no Ibirapuera, Bastos teve uma atuação intensa no IAB de São Paulo.

Nos últimos anos esteve envolvido com projetos de urbanização com vistas à preservação de bens culturais e do meio ambiente. Seu falecimento representa uma grande perda para a Arquitetura Brasileira e para o IAB. O corpo está sendo velado e será levado ao Crematório da Vila Alpina em São Paulo.

Fonte: ArchDaily Brasil

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Abutres do setor imobiliário começam a cercar moradores.

Conforme previsto e alertado durante esses dois anos pelo movimento , a Operação Urbana de Kassab e seus amigos empreiteiros começa a mostrar sua verdadeira face.

"Abutres e chacals" do setor imobiliário representando as próprias empreiteiras que ganharam a obra de presente do Prefeito Kassab , ja começam a cercar as famílias de moradores que tem seus imóveis ao redor da obra , no caso o futuro "parque linear" para arrematar humildes propriedades para a construção de seus arranha-céus que serão erguidos em volta do parque , ganhando bilhões de reais em cima da desgraça daqueles que serão expulsos de suas casas para dar lugar a essa obra nefasta.

As placas colocadas no emboque e desemboque do túnel com prazo de 24 meses para a construção , mostram mais uma vez a prioridade para fazer o túnel , pois é lá que o dinheiro vai rolar.

As poucas moradias populares que constam na licitação , nunca necessitaram de licença ambiental para serem iniciadas , o que mostra mais uma vez a intenção de amarrar essas obras ao túnel.

Lembramos que há 4 ações tramitando contra esse novo projeto, e outras estão sendo elaboradas.

Por fim será uma batalha longa , com muitos prejuízos para os moradores e para o município que terá de pagar imensas multas as empreiteiras .

Mas também haverá muitos lucros para as empreiteiras que vão ganhar essa imensa area para explorar durante anos , vão finalmente conseguir livrar essa area "nobre" dos favelados , jogando alguns deles na Americanópolis e Vila do Encontro e lucrar inclusive com as multas do atraso da obra .


terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Prefeitura dá licença para túnel entre a Imigrantes e a Av. Roberto Marinho

Palmas e muitas palmas para a Prefeitura !! Conseguiram o que queriam!!! Vão aniquilar com centenas de famílias.. Ype Ype Hurra !!!


A Prefeitura de São Paulo deu nesta sexta-feira um passo importante para tirar do papel o túnel de 2.350 metros que vai ligar a Avenida Jornalista Roberto Marinho à Rodovia dos Imigrantes. A Secretaria do Verde e do Meio Ambiente assinou a Licença Ambiental Prévia (LAP), que estabelece requisitos básicos do que deve ser atendido no projeto e orienta o desenvolvimento do projeto executivo.

O documento foi gerado logo após o Conselho do Meio Ambiente (Cades) aprovar na manhã desta sexta-feira o estudo de impacto ambiental (EIA-RIMA) da construção do túnel por 22 votos contra 4. O LAP será publicado no Diário Oficial do município nos próximos dias. O próximo passo será obter a licença de instalação para a execução da obra.
A discussão sobre a aprovação da licença se arrasta desde agosto de 2009, quando o EIA-RIMA chegou à Secretaria do Verde. Audiências públicas foram realizadas, mas mudanças feitas pela própria Prefeitura no projeto de lei travaram o licenciamento. A criação do túnel é prevista desde 2001 e faz parte da Operação Urbana Água Espraiada, que prevê uma série de intervenções no uso do solo e viárias em bairros como Brooklin e Morumbi, com o objetivo de desenvolver a região.
O prefeito Gilberto Kassab (PSD), contudo, decidiu adotar o túnel como uma das ações de destaque de seu mandato, e mudou o projeto que previa uma extensão de 400 metros para o atual, de mais de 2 km. Para isso, precisou mobilizar vereadores para aprovar a modificação na Câmara no ano passado.

O projeto é polêmico principalmente em razão do número de desapropriações necessárias. O estudo de impacto ambiental estipula em 28 mil o número de moradores que terão de deixar suas casas. Serão atingidas casas, torres residenciais e pelo menos 12 favelas, entre elas a do Vietnã, que foi motivo em outubro de uma decisão da juíza Celina Kiyomi Toyoshima, da 4ª Vara da Fazenda Pública de São Paulo, que autorizou a Prefeitura a remover os moradores da favela em 180 dias.
Os moradores da região montaram uma associação e argumentam que pouco foram ouvidos pela Prefeitura e que não receberão valores justos por seus imóveis. Já realizaram diversas manifestações, mas até o momento não conseguiram alterar os planos da Prefeitura.

As mudanças feitas por Kassab preveem também a construção de um parque linear de 600 mil metros quadrados. Segundo a Secretaria do Verde, o aspecto “mais importante” do projeto é a consutrução de “moradias seguras” para mais de 8 mil famílias que estão atualmente em áreas de risco sobre a várzea e sobre o Córrego Água Espraiada. Procurada nesta sexta-feira, a Secretaria de Infraestrutura Urbana e Obras não informa os prazos com que trabalha para a construção do túnel.

Localização

Segundo o Estudo de Impacto Ambiental, o prolongamento da Avenida Jornalista Roberto Marinho começará junto à Avenida Doutor Lino de Moraes Leme e percorrerá cerca de 750 metros por duas pistas a céu aberto até chegar aos túneis, localizados na Rua Wilson Pereira de Almeida. Eles vão desembocar após a Avenida Engenheiro Armando de Arruda Pereira, onde seguirão novamente a céu aberto, com acessos à Rodovia dos Imigrantes.

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Entrega do diploma de pior Prefeito da História da Cidade de São Paulo

No dia 25 aniversário de São Paulo muitos movimentos irão fazer manifestações em vários pontos de São Paulo.

Os Movimentos Defenda São Paulo, Preserva São Paulo,Cine belas Artes, Sta Efigênia, Itaim, Lapa, Perdizes ,Pinheiros que juntos formam uma frente no qual também fazemos parte iremos fazer uma manifestação e realizar a entrega o diploma de pior Prefeito da história da Cidade de São Paulo ao nosso querido e estimado Gilberto Kassab.


Talvez essa seja a última manifestação que faremos, por isso convoco os guerreiros que ainda estão do nosso lado para nos ajudar.

Data : 25/01
Horário : a partir das 9:00
Local: Patio do Colégio - Rua:Roberto Simonsen, 122

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Eskolinha do Kassab

Kassab é um dos fenômenos mais intrigantes das últimas safras de políticos. Se não gastasse um dos maiores orçamentos do País, passaria despercebido. Consta que é bom na movimentação de bastidores. Antes de ser vice de Serra na Prefeitura de São Paulo, certamente o maior troféu "movimentação nos bastidores" dos últimos tempos, ninguém, exceto poucos parceiros, sabia dele.

Com a decisão de Serra de candidatar-se ao governo do Estado, assumiu a Prefeitura e, pouco depois, foi reeleito. Tornou-se conhecido do público basicamente por duas ações. A primeira foi a lei das placas, que tirou muita publicidade das ruas (mostrou belezas escondidas e revelou feiuras e fachadas desgastadas). A segunda foi a gritaria dirigida a um cidadão que reclamou durante a inauguração de um hospital e foi objeto de incrível destempero. Os gritos desvairados de "Fooora, vagabundo!" chamaram a atenção. Prepotência? Descontrole?

Tendo tudo para passar despercebido, tornou-se notório por uma característica peculiar. Parece falar de um lugar vazio, violando regras discursivas elementares. Disse "falar de um lugar vazio" e me ocorreu uma associação. Não estava em meus planos, mas (Freud explica) lembrei os kassabinhos, bonecos essenciais em sua campanha para a Prefeitura, que o elegeram. Cheios de vento, isto é, de nada. Autorretrato?

Para traduzir a personagem, exceto pelo único destempero, nada mais adequado que sua voz neutra, monocórdia, funcionando no automático, indiferente aos fatos, às fotos, à realidade, como na última semana.

No quesito, é um seguidor de Paulo Maluf (guardadas as proporções, sempre), que se tornou célebre também por violar regras pragmáticas. Se fizessem a Maluf, em entrevista ou debate eleitoral, alguma pergunta incômoda, baseada no noticiário, respondia falando de outra coisa. Desconhecia a pergunta, a mais grosseira das formas de lidar com o interlocutor.

Mas Maluf, ao contrário de Kassab, era, às vezes (quando ninguém o seria), de uma explicitude brutal: "Se tem vontade sexual, estupra, mas não mata!"

O Kassab que conhecemos parece ter sido sincero apenas na interpelação ao fabricante de placas. Suas declarações são as mais escorregadias que um político pode produzir. Sua frase mais histórica, se pode haver gradações nesse campo, é sobre a identidade do partido que fundou, cuja sigla foi antigamente o símbolo (o simulacro) da indecisão, o PSD: "Não é direita, nem esquerda, nem centro". Depois declarou que será de centro e independente. Nem mesmo a decisão de ser indeciso foi mantida!

Nos últimos dias, Kassab voltou à notoriedade. Não produziu declaração memorável, dessas que se debatem e são candidatas a verdades. Foram de novo declarações típicas dos que o povo chama de cara de pau. Sobre a implosão de um prédio que implodiu só em parte, disse e repetiu que a operação foi um sucesso, que o objetivo era liberar trânsito e não derrubar o velho moinho, que os que acham que a operação fracassou deveriam voltar para os bancos escolares... de engenharia.

Atribuiu nota 10 tanto à implosão quanto a seu mandato. Impávido, sempre imodesto, sua nota é sempre 10 (o eleitor parece discordar, mas ele não está nem aí). Assim como defende que uma implosão possa não derrubar toda a edificação, acha que um mandato não precisa cumprir todas as promessas. No negócio de dar notas, angariaria alunos: ganhariam 10 provas feitas pela metade ou com diversas respostas erradas na eskolinha do Professor Kassab.

A humanidade não é muito brilhante. Cria expectativas rotineiras, baseadas nas práticas: implosão é para derrubar todo o edifício, prédio ou estádio; promessa é para ser cumprida, mesmo a política. Kassab revoga essas leis, discípulo do cínico Maluf. Sem personalidade, no sentido corrente (a falta de personalidade não deixa de ser uma, como não fazer política é, paradoxalmente, uma forma de fazê-la), sem voz marcante, sem nenhuma frase "para cima" que mereça ser repetida, nem mesmo uma engraçada, como as do Tiririca, é espantoso que ocupe o espaço político que ocupa, especialmente na era da exposição midiática.

Maluf se notabilizou por fatos e frases, mas uma de suas máscaras mais notórias era a do cara de pau que desconsiderava a fala dos interlocutores: se lhe faziam perguntas sobre corrupção, falava das virtudes da mãe; se perguntavam sobre preços de obras, enumerava as que tinham sua marca. Era um exemplo chapado para teorias pragmáticas e para sua principal regra: se alguém não fala do tema proposto, é porque não quer ou não pode tratar dele; se não pode responder é porque a resposta condenaria. É assim em qualquer inquérito. Daí a regra jurídica segundo a qual ninguém é obrigado a se culpar. O júri não pode considerar, mas qualquer falante sabe o que isso significa: se o réu silencia, o silêncio o condena.

A "regra" de Maluf o denunciava. Kassab segue outro desvio: em vez de falar de outra coisa, declara, quebrando outra regra (elogio em boca própria é vitupério), que tudo o que faz é 10. Mesmo contra as evidências.

Os diversos sentidos de "cínico", exceto filosófico, caracterizam as falas de Kassab. O estilo é o homem?

SÍRIO POSSENTI É PROFESSOR DO DEPARTAMENTO DE LINGUÍSTICA/INSTITUTO DE ESTUDOS DA, LINGUAGEM DA UNICAMP, AUTOR DE QUESTÕES, PARA ANALISTAS DE DISCURSO (PARÁBOLA)

terça-feira, 1 de novembro de 2011

Agradecimentos

Gostariamos em nome do movimento e do Blog, agradecer mais uma vez algumas. pessoas que tem nos ajudado muito desde o começo.

Começo agradecendo o Deputado Carlos Giannazi, que desde o começo nos amparou quando o desespero tomou conta de nossa comunidade ao descobrir esse novo e fraudulento projeto que hoje está ai para ser executado pelo Prefeito Kassab.

Através de sua iniciativa mais uma vez disponibilizou o partido Psol , a auxiliar os moradores e protocolou uma Ação direta de inconstitucionalidade no Tribunal de Justiça na semana passada representado pelo Dr.Fernando Garcia .
Junto é lógico não poderiamos esquecer o Luis Ferrerinha seu assessor tão presente, Miguel assessor Dep.Ivan Valente , Marcelo Sampaio , Edu e Jorge Mov. Itaim , laura, Cleide, Lucila Lacreta , Sérgio, Áurea e todos que tem nos acompanhado em nossas manifestações.

É muito confortante saber que ao menos um Deputado, não desistiu de nós e ao contrário tem dado a cara a tapa em todas as frentes de oposição a esse corrupto governo.

Agradecemos aos poucos mais combativos vereadores que nos apoiaram até agora também.

Especiais agradecimentos vão a José Luiz , sempre presente ,que é um verdadeiro Guerreiro e sem ele não teriamos força para continuar, além do bravo Tito ,Edwaldo Sarmento que foi exatamente quem impulsionou esse movimento junto com a AMEA , Sr.Henrique parceiro da Comunidade Beira Rio e Sr. Gerôncio da Comunidade Jardim Edith e a dedicada Dra. Tatiana. Além é claro das centenas de moradores que tem nos acompanhado.

Vamos firmes colegas, continuaremos entrando com ações na justiça , algumas ja estão sendo elaboradas, mais cedo ou mais tarde , conseguiremos acertar algum Juiz honesto que não se submete a esses corruptos e dai a coisa muda de foco, e quem sabe também o Ministério público resolva começar a trabalhar, ja que um dos problemas maiores lá dentro já não está mais lá.

Lembrem -se corruptos como esses que estamos presenciando , se fortalecem quando as pessoas deixam de lutar e mentir para eles , é como respirar, coisa básica, cabe a nós expormos esses mentirosos.
Ano que vem as eleições estão aí, teremos muito trabalho , mas não podemos deixar esse Prefeito fazer propaganda dele em cima da sua desgraça.
Não queremos mais um Sarney para esse País, basta!!!!!

Vamos em frente.

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

E lá vai começar a expulsão dos moradores da Favela do Vietnã.

Conforme alertado durante mais de um ano e meio pelo movimento , o Governo Kassab assinou ontem o contrato dessa nova e criminosa obra com as Empreiteiras , tendo homologado a Licitação que estava barrada no TCM ha mais de um ano, com dezenas de irregularidades e misteriosamente todas as irregularidades foram de acordo com o TCM sanados numa cartada só através de um recurso impetrado pela Prefeitura.

Agora o mais curioso e conveniente ao Prefeito Kassab foi a decisão da Juiza mencionada na Reportagem abaixo , que ordenou a retirada de todos os moradores da Favela do Vietnã através de Ação Civil pública movida pelo Ministério Público em 2009 e que convenientemente e misteriosamente foi julgada e decidida agora as vesperas da Obra começar.
Com isso vemos o poder desse prefeito que mais uma vez mostrar sua total influência em cima do judiciário paulistano, que alias negou no mês passado liminar para Ação civil pública impetrada pela AMEA e que agora segue para o TJ.

Como de praxe, atualmente, eles alegam que toda área é de risco hoje em dia quando ha o interesse por determinada area na Cidade. No caso a area é de interesse total da Prefeitura para a construção do parque linear.

Com isso esperamos que as comunidades, finalmente acordem e vejam que a prefeitura não esta para brincadeira e o trator e cacetetes vão correr solto nos próximos meses.

Você Acredita na Prefeitura???

Kassab é esse anjo de Candura que se mostra o tempo todo nessa Mídia televisiva vendida e hipócrita?

Vai Ficar esperando ele te arrebentar a vida?


Justiça de SP manda Prefeitura tirar moradores de favela na Zona Sul
Decisão decorre de ação do MP; proximidade com período chuvoso preocupa.
Juíza quer demolição de moradias na Favela Vietnã dentro de 180 dias





A juíza Celina Kiyomi Toyoshima, da 4ª Vara da Fazenda Pública de São Paulo, determinou no último dia 21 que a Prefeitura de São Paulo remova os moradores da Favela do Vietnã, construída em área pública entre as ruas Rodolfo Garcia e Capuavinha, às margens do Córrego Água Espraiada, na Zona Sul de São Paulo. A juíza também determinou que a Prefeitura garanta às famílias alojamento provisório durante 180 dias e faça, dentro desse mesmo prazo, a demolição das obras irregulares, sob pena de multa diária de R$ 500 por família desde o ajuizamento da ação.

A sentença foi dada após ação civil pública proposta pelo Ministério Público Estadual em 2009. A Prefeitura de São Paulo informou na noite desta terça-feira (25) que é praxe cumprir as determinações judiciais.

Segundo a sentença, trata-se de área densamente povoada, por moradias precárias, de madeira, em palafitas sobre o córrego, ou, por moradia de alvenaria na margem esquerda.

Um geólogo da Prefeitura atestou a situação de risco das moradias, provocada pela ação direta das águas em períodos de chuva intensas e prolongadas. Na ação, a Prefeitura sustentou não ter poupado esforços para a remoção das famílias no local.

No entanto, conforme salientado pelo Ministério Público, a grande parte dos moradores continua ocupando a área de risco, o que faz justificar o interesse processual. "A proximidade da estação de chuva impulsiona a necessidade de remoção das famílias e o desfazimento das obras irregulares no local, o quanto antes", disse a juíza, na decisão.

Fonte G1.

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Video da Audiência Pública Fraudulenta.



Segue acima o registro em vídeo de mais uma Audiência Pública fraudulenta que a Secretaria do Verde e o Governo Kassab empurraram em cima da população do Jabaquara para justificar os absurdos cometidos sobre a Operação Urbana Agua Espraiada durante essa Gestão.

A Sehab conforme esperado tentou a princípio armar uma situação de confronto , jogando moradores das comunidades carentes contra moradores proprietários através de algumas lideranças que tentaram tumultuar , porém no decorrer da Audiência e através de dezenas de depoimentos , tanto de moradores quanto advogados , engenheiros ,etc isso se reverteu pra cima dos secretários , pois perceberam que os moradores estão apoiando totalmente a comunidade a receber suas moradias com a chave na mão , antes de iniciar o resto da obra como parque e não receber de forma alguma o Cheque aluguel de R$ 300,00 que é nada mais que uma enrolação.

Lembrando que essa Audiência apenas foi feita , devido a Ação Civil Pública movida pela AMEA que obriga a Prefeitura a cumprir diversos itens que estão sendo desrespeitados pela Prefeitura. Porém a Audiência foi maquiada e não apresentou novo EIA RIMA e não seguiu os ritos formais que são exigência da resolução CONAMA.

Estavam presentes também o Deputado Carlos Giannazi e o Vereador Donato que apesar de terem chegado a Audiência cedo e terem se escrito para falar, foram jogados "Misteriosamente" para ultimos da lista de quem ia falar. Porque será, né?

Da Imprensa presente , estava a Rede Brasil Atual que ja deu uma nota do assunto, O JT que até agora não saiu nada e parece que representante do Jornal Zona Sul que ainda soltara alguma nota e a Revista Forum que também se pronunciou sobre o assunto.

Qual será o motivo da falta de interesse da mídia , principalmente televisiva nesse assunto que é a obra mais cara da cidade e tão polemica?

Estava presente também em determinado momento o Promotor Maurício Ribeiro , que ja declarou que é necessario outro EIA-Rima Conjunto, pois o Metro também passará no parque.
Uma coisa ficou bem clara, a revolta com o projeto foi total, conforme pode ser notado no vídeo que foi editado por ter muitas manifestaçoes contra e não caberia tudo.

Ao contrário do que Kassab declara , que são apenas uma dezena de moradores que estão contra esse novo projeto, foi protocolado um abaixo assinado dos moradores da região com 2800 assinaturas, manifestando-se contrários a essa alteração do projeto, além do que as imagens do vídeo mostram por sí próprias essa insatisfação.

O que choca de verdade a todos é ver a influência do Prefeito sobre o Judiciário , que aliás ja negou a liminar da Ação Civil ha alguns dias atrás, um verdadeiro absurdo num país dito democrático e com tantos argumentos e provas.

Agradecimentos mais uma vez ao Edu pelo vídeo.

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Saldo Audiência Pública

Mais uma noite em que a população entrou com uma dúvida e saiu com 10 !

Respostas? Nenhuma com clareza, esse é o modo Kassab de governar a Prefeitura.

A Audiência foi realizada nessa última quinta feira as 18:00 no Centro de Exposições Imigrantes, mas desde as 16:00 estavam chegando ônibus lotados dos moradores das comunidades.Perdi até a conta !

Na entrada você encontrava o EIA – RIMA copiado e colado e tinha alguém para explicar?Óbvio que NÃO

Tinha o mapa fixado na parede junto com os benditos 47 terrenos que a SEHAB diz já estar em fase de licitação para o reassentamento dos moradores da comunidade.

Ao iniciar sua fala a representante da SP Obras disse que a única alternativa encontrada foi fazer esse novo traçado. MENTIRA!

Não explicou em nenhum momento o motivo da mudança do traçado, mostraram os slides do novo traçado, mas, alguém leigo no assunto entendeu algo?

A infraestrutura do local também deixou a desejar.

Realmente foi uma balburdia!

Com um espaço enorme daquele, muitos moradores ficaram em pé, ou se espremeram perto dos auto falantes para escutar o que a Prefeitura falava, já que a acústica do local também não ajudou muito. Os equipamentos de som creio que estavam no volume 2 e ninguém da Prefeitura se esforçava em se fazer ouvir.

Logo no começo, meia dúzia de moradores da comunidade estavam claramente a favor da Prefeitura, quiseram fazer um principio de tumulto, dizendo que nós moradores formais estávamos contra eles e que estávamos só interessados em dinheiro. Atitude lamentável plantada pela Sra. Elisabeth França e Sra. Sueli. Pude comprovar no meio de toda aquela confusão o olhar de satisfação e regozijo da Sra. Elisabeth França.

Depois que os microfones foram abertos para população (tinha mais de 60 inscritos para falar e cada um 3 minutos) o que foi dito para foi dentre alguns devaneios de um certo líder de comunidade, foi a mais pura indignação dos moradores.

Todos um só coro disseram NÃO ao túnel, NÃO ao parque e SIM para as moradias.

Os ciborgs da Prefeitura parece que foi implantando somente um chip em suas memórias por que só sabiam repetir a mesma resposta.

Quando perguntados sobre os terrenos destinados para as moradias populares eles repetiam a resposta: - Existem 47 terrenos, olhem no mapa, todas as famílias serão atendidas.

Uma pausa para reflexão.

Todas as 10 mil serão atendidas, então por que nos slides em nenhum momento foi citado isso?Por que toda vez que questionados, em momento algum, falaram o nome das ruas? quantidade de famílias que serão atendidas por terreno? Prazo para o ínicio das obras? etc...

O caso que mais foi comentado e que gera revolta total eu tive o prazer inenarrável de questionar a Sra. Betinha foi o tal do cheque aluguel de R$ 300,00.

Gente, quem consegue pagar um aluguel nesse valor?Acho que nem dentro das comunidades existe aluguel desse preço! E eu tive a oportunidade de questionar e ver a cara (desculpe a expressão, mas, não encontrei outra) de bunda da Sra.Betinha quanto perguntei se ela conseguiria alugar uma casa com R$ 300,00.( obvio que não esse valor ela gasta em algumas horas, por que ela recebe um ótimo salário).

Aos poucos um auditório lotado , que não dava nem pra se mexer aos poucos foi esvaziando, esvaziando.. até ficar cerca de 30 pessoas, isso bem antes de acabar a fraudulenta Audiência Pública.

Muitas pessoas da comunidade ainda tem a ilusão que terão suas casinhas em breve e que será no terreno de fronte ao Hospital Saboya, outros já caíram à ficha que a Prefeitura nunca deu nada para ninguém fácil assim, e que só sairão de seus humildes barracos com a chave de seu apartamento na mão. Do outro lado da moeda tem os proprietários, por causa dessa tal de flexibilização do perímetro não sabe ao certo se sua casa irá ser desapropriada ou não, como serão feitas as indenizações, pois, a forma que o representante do DESAP disse , será o valor de mercado, valor justo , que irá cuidar de cada caso pessoalmente , floreou tanto, que fez pensar que se caso fossemos desapropriados hoje na próxima semana o tal "dinheiro justo" estará em nossas contas e vamos comprar outra em outro bairro e viveremos felizes para sempre.Mas, não se iludam , sabemos que a Prefeitura não é boazinha, que podemos até atingir o valor que nós achamos justo, mas, será um processo, agonizante, sofrido , exaustivo e doloroso.

A lição que tiro dessa Audiência é que sim a união faz a força e que juntos podemos vencer esse rolo compressor chamado Prefeitura de São Paulo, e que se eles pensaram que iriam enganar a gente, o tiro saiu pela culatra.


Agradeço a quem compareceu, não vou citar nomes, por que seria injusto, pois, como eu fiquei na frente e concentrada em xingar o pessoal da Prefeitura e como tinha muita gente eu não pode ver quem estava presente.

Em breve estaremos postando os vídeos no You tube.

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Atenção a todos Audiência Pública

A secretaria do verde e do meio ambiente marcou uma audiência pública no centro de exposições da Imigrantes para o dia 13 de outubro de 2011 , quinta feira as 18:00hs para discutir a absurda alteração da lei 13260 de 2001 , que resultará na expulsão de 1500 famílias proprietárias de imóveis particulares nos bairros da Vila do Encontro, Vila Fachini, Cildade Leonor, Cidade Vargas, Jardim Aeroporto, Vila Campestre, Americanópolis que terão seus imóveis demolidos para a construção de um túnel de 2 bilhões de reais que servirá para encher o bolso de políticos, empreiteiros e secretários , pagando dividas eleitorais e também expulsará ao menos 6.000 familias das 10.000 familias de moradores das diversas favelas do percurso do córrego da Agua Espraiada que estão sendo enganados pela Prefeitura mais uma vez.
É dispensavel dizer, como é importante todos comparecerem .

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Moradores proibidos de participar do conselho gestor

Bom dia moradores.

Gostaria de informar a todos que o Conselho Gestor da Operação Urbana Consorciada Água Espraiada ,irá se reunir hoje dia 21/ 09 /11 as 15:00hs para deliberação .
A novidade dessa vez é que a pedido do arrogante secretário Rubens Chamas o endereço da reunião foi mudado para Avenida São João e os moradores proprietários formais agora foram proibidos de participar da reunião , revelando mais uma vez a podridão da administração Kassab que manda e desmanda na cidade atropelando a própria constituição e o pior com o consentimento de setores como o judiciário, MP e a própria mídia televisiva principalmente que é uma vergonha para esse país e só se preocupa com o dinheiro dos anuncios do governo e encobre as sujeiras desse governo imundo.

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Kassab planeja gastar 3,5 Bi em túneis

A Prefeitura de São Paulo pretende investir, nos próximos anos, cerca de R$ 3,5 bilhões na construção de cinco túneis. Urbanistas acreditam que gastar tanto com obras viárias que serão utilizadas apenas por carros não vai diminuir o trânsito na cidade. O dinheiro seria suficiente para fazer ao menos 17 quilômetros de metrô, o que, segundo especialistas, teria mais impacto na redução de congestionamentos.


Filipe Araúko/AE
Extensão poupará Praça Elis Regina, no Butantã
"Não dá para dizer que São Paulo jamais deveria fazer novos túneis ou viadutos", argumenta Marcos Bicalho, superintendente da Associação Nacional de Transportes Públicos (ANTP). "O problema é que uma obra dessas provoca menos impacto que o transporte público e ainda coloca mais carros na rua, pois incentiva o transporte individual." Segundo Bicalho, estudos mostram que cada quilômetro de metrô custa entre R$ 170 milhões e R$ 200 milhões, descontada a complexidade da obra e as desapropriações.

O prefeito Gilberto Kassab (sem partido) argumenta que sua gestão dá preferência ao transporte público, e não ao individual. Como exemplo, afirma já ter transferido R$ 1 bilhão para o Metrô e promete passar mais R$ 1 bilhão até dezembro do ano que vem. Dos cinco projetos de túneis, um já tem autorização para ser construído, diz Kassab: a ligação entre a Avenida Jornalista Roberto Marinho e a Rodovia dos Imigrantes, no Jabaquara, na zona sul.

Pelo menos R$ 1,55 bilhão deve ser empregado na obra, que faz parte da Operação Urbana Água Espraiada e enfrenta resistência da comunidade. A previsão para início das desapropriações, segundo o governo, é 2012. Nas próximas semanas, moradores do Jabaquara devem entrar com duas ações judiciais contra a obra - já há um terceiro processo na Justiça. A administração argumenta que a intervenção é importante para reduzir o tráfego na Avenida dos Bandeirantes.

"Isso é uma falácia. Fizemos o teste na Bandeirantes no horário de pico. A faixa da direita, usada por quem vai à Imigrantes, está sempre livre. O problema é para quem vai até Vila Prudente e Ipiranga e não usa a Imigrantes", critica o técnico de informática Marcos Munarim, de 36 anos, que tem participado das reuniões e protestos que discutem o projeto nos últimos dois anos.

Praça foi salva. Em outro ponto da cidade, a mobilização dos moradores contra a Prefeitura deu um resultado parcial. A vizinhança da Praça Elis Regina, no Butantã, zona oeste, conseguiu a mudança do traçado do túnel que liga as avenidas Corifeu de Azevedo Marques, Eliseu de Almeida e Jorge João Saad, evitando que a área verde fosse desapropriada. "Nossa preocupação é que é mais um incentivo ao transporte individual. Se essa obra tiver de acontecer, que não cause tanto impacto", diz a geógrafa Patrícia Yamamoto, do movimento Butantã Pode.

"Seria interessante saber qual o impacto dos novos túneis sobre os quilômetros de congestionamento e a velocidade média dos carros. Acredito que, de maneira geral, eles podem desafogar o trânsito em um ponto, mas, no todo, o impacto é pequeno", avalia Luiz Guilherme Castro, professor da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo do Mackenzie. "Seria mais recomendável investir em transporte público, que carrega mais gente e tem custo/benefício melhor."


3 PERGUNTAS PARA...

Gilberto Kassab,
Prefeito de São Paulo (sem partido)

1.O senhor diz que prioriza transporte público, mas gastará R$ 3,5 bilhões em túneis...

Estamos falando de um investimento, na Avenida Roberto Marinho, que é com recurso de operação urbana. Só pode ser utilizado ali. E lá, inclusive, já temos o Metrô, com dinheiro da Prefeitura, que será realizado em parceria com o governo do Estado (Linha 17-Ouro).

2.Esse túnel é necessário?

É uma obra importantíssima. Vai desafogar a Avenida dos Bandeirantes, criar um parque linear, requalificar a região e dar moradia para 10 mil pessoas que vivem em favelas.

3.E os outros quatro túneis?

Os túneis que já estão com autorização minha para serem iniciados são aqueles da Avenida Roberto Marinho.

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Manifestação 7/9 na Paulista






Mesmo com um número baixo de pessoas do nosso Movimento, conseguimos chamar muita atenção na manifestação do dia 7/09.

Assim que chegamos com as faixas abertas, fotógrafos da imprensa e curiosos vieram tirar fotos, elogiaram nosso movimento e principalmente a polêmica foto do Muamar Kassab.

Um dos Movimentos que organizaram a manifestação ,o Anonymus ,veio até nós para saber qual era a nossa reivindicação, e nos apoiaram carregando as nossas faixas.

Nosso intuito era chamar a atenção e conseguimos, pois, agora muito mais pessoas sabem o que é a Operação Urbana Água Espraiada e como ela nos afeta.

Na passeata muitas pessoas que não estavam participando gritaram fora Kassab, quando liam as nossas faixas e as montagens das fotos acharam muito criativo a forma de nos expressar, isso mostra que estamos no caminho certo.

Lógico que a imprensa presente ( Record , Gazeta e Cultura), fingiu que não nos viu por que não querem enfrentar a ira do Kassab e perder a boquinha deles.

Quero agradecer muuuuito o Jorge(Preserva SP), Cleide (CONSEG LAPA), Marcelo (MOEMA), Edu (ITAIM) e o Carlos Eduardo (CONSEG LAPA) que nos ajudaram demais, carregando nossas faixas, comprando nossas camisetas, caminhando conosco na passeata. Muito obrigada mesmo, isso mostra que o mundo não está perdido que tem pessoas que pensam no próximo e não somente no seu umbigo. Parabéns !!

terça-feira, 6 de setembro de 2011

Manifestação amanhã 7/9 na Paulista

Olá !!

Conforme combinado iremos nos juntar a outros movimentos que irão fazer uma manifestação amanhã no vão livre do Masp a partir das 13:00.

Sugiro que nos encontremos ao 12:00 na catraca do metro Trianon - Masp.

https://www.facebook.com/event.php?eid=223325951034994

Levem apitos, panelas, cornetas para fazermos bastante barulho.

Por se tratar de ser um feriado acredito que muitas pessoas possam comparecer como na nossa última manifestação.

Nos encontramos lá !!!!

terça-feira, 30 de agosto de 2011

Operações urbanas expressam a gestão política neoliberal

Excelente matéria!

Em entrevista, o sociólogo urbano Tiarajú D'Andrea analisa a forma de desenvolvimento proposta pela prefeitura de São Paulo através de grandes intervenções urbanísticas

29/08/2011



Michelle Amaral

da Redação



A Prefeitura de São Paulo tem proposto grandes intervenções urbanísticas como forma de remodelar a cidade e resolver os problemas de infraestrutura, transporte e moradia. Atualmente, quatro Operações Urbanas estão em andamento – Água Branca, Água Espraiada, Centro e Faria Lima –, enquanto outras três estão em fase de projeto - Rio Verde-Jacú Pêssego, Lapa-Brás e Mooca-Vila Carioca. Além do projeto Nova Luz, na região da rua Santa Ifigênia, no centro.

Um caso emblemático, hoje, é a Operação Urbana Água Espraiada que propõe a revitalização da região entorno do córrego Água Espraiada e a ligação da Avenida Jornalista Roberto Marinho com a Rodovia dos Imigrantes. A intervenção já gerou a remoção de famílias de favelas que estavam dentro do perímetro, e a administração municipal ainda não cumpriu a promessa de prover moradia digna para os moradores. Antes, conseguiu aprovar na Câmara Municipal o Projeto de Lei 25/2011, proposto pelo prefeito Gilberto Kassab (sem partido), que amplia as obras viárias e potencializa os impactos sobre a população local.

Em entrevista concedida por e-mail, o sociólogo urbano Tiarajú D´Andrea analisa a forma de desenvolvimento proposta pela Prefeitura de São Paulo através destas grandes intervenções e explica que o principal objetivo desse instrumento urbanístico é a supervalorização de determinadas áreas e não da cidade como um todo, favorecendo a concentração de renda e a expulsão das populações mais pobres.



Confira a entrevista a seguir:



A administração municipal justifica as intervenções decorrentes das operações urbanas como algo favorável, principalmente, para as famílias que moram em favelas, porque receberão moradia digna. De fato, a prefeitura tem cumprido com essa promessa?

Não. As Operações Urbanas expressam a gestão política das cidades dos tempos neoliberais. Ao invés de o Estado utilizar seus recursos de maneira equitativa em todos os espaços da cidade, opta-se por desenvolver locais específicos. Existe uma série de críticas a esse instrumento urbanístico denominado Operação Urbana. Poderiam ser listados vários. Um deles é o absurdo do argumento justificativo desse instrumento, que afirma que o setor privado financia, por meio das Operações Urbanas, melhorias públicas. O que ocorre é exatamente o inverso: o dinheiro arrecadado pelo poder público para as Operações Urbanas provém dos Cepacs, um título que dá direito ao possuidor de aumentar a metragem de área construída além do previsto pelo zoneamento da região. No entanto, quando a construtora ou incorporadora compra um Cepac da prefeitura, esta já deu a garantia de que a área será valorizada, por meio da implantação de infra-estrutura e pela remoção de favelas. Então, comprar um Cepac, ao invés de ser uma forma de o poder público arrecadar recursos, é uma forma de o setor privado adquirir um título financeiro. Nessa lógica, cabe ao Estado reduzir riscos para os investidores, produzindo espaços elitizados e com garantia de valorização e retorno financeiro aos compradores dos Cepacs, que se valoriza pela própria ação do poder público.

Vale ainda dizer que, com o Cepac, a cidade deixa de ser o espaço da vida e da sociabilidade para ser uma espécie de título da bolsa de valores. Além disso, pelo seu próprio princípio, o Cepac é um “desordenador” da cidade, pois ao permitir a construção de uma metragem maior que o estabelecido pelo zoneamento específico de cada uma das regiões (com o aumento de andares de edifícios, por exemplo), faz explodir demograficamente uma região, causando transtornos pela saturação dos serviços do local e pelo aumento da quantidade de carros nas ruas.

Também deve ser levado em consideração o fato de as Operações Urbanas serem viabilizadas pela venda de Cepacs, cujo princípio é burlar a lei, ao permitir o aumento do potencial construtivo.



O que está por trás do interesse da prefeitura nestas operações urbanas?

A construção social do espaço urbano é uma dinâmica diretamente relacionada com o tempo econômico e político de uma determinada sociedade. Nos últimos cinco anos, houve a intensificação de dois processos sociais: a criminalização da pobreza e o aumento do valor fundiário na cidade de São Paulo. Esses processos são gerais e de certa maneira ocorrem no mundo todo por uma série de circunstâncias. Soma-se a esses fatos a gestão urbana por meio do que o geógrafo marxista David Harvey denominou empreendedorismo urbano, no qual algumas localidades, e não a cidade como um todo, são eleitas para serem desenvolvidas e valorizadas, quase sempre geridas pela iniciativa privada. A maior expressão paulistana do empreendedorismo urbano são as Operações Urbanas que, no caso brasileiro, utiliza do expediente histórico de ser o Estado o financiador da riqueza privada. Numa gestão de direita como a de Gilberto Kassab, a repressão aos pobres e a valorização fundiária da cidade foram potencializadas, inclusive com a utilização desse instrumento neoliberal que são as Operações Urbanas.

Logo, poderíamos dizer que o principal objetivo desse instrumento urbanístico é supervalorizar determinadas áreas, gerando renda para o setor imobiliário que investiu nelas. E uma das formas de valorizar essas áreas é expulsar os pobres.

Em todas as formulações sobre as Operações Urbanas, nota-se como é sempre uma dinâmica que, no seu final, transferiu renda do setor público para o setor privado.



A Operação Água Espraiada é uma das operações urbanas que será realizada por Kassab. Os moradores defendem que estes projetos da prefeitura tendem a beneficiar somente as construtoras, forçando a especulação imobiliária. Qual a sua opinião a respeito disto?

O argumento principal que justificava a utilização desse instrumento urbanístico era o de que o setor privado financiaria obras de melhorias urbanas e ainda resolveria a questão habitacional dos moradores das favelas da região. No entanto, o que de fato ocorreu foi uma absurda inversão de prioridades. A gestão dos recursos das Operações Urbanas é decidida por um conselho dessas operações. Mas, nesses conselhos, os representantes do poder público e das construtoras dão as cartas e a população moradora das favelas praticamente não tem voz nem espaço. No caso dessa Operação Urbana, a prioridade foi a construção da Ponte Estaiada, cujo gasto estimado foi de R$ 260 milhões, dos quais 30% foram oriundos diretamente dos cofres públicos, e não da venda de Cepacs.

Cabe lembrar que a Ponte Estaiada foi a indutora de uma série de conflitos que ocorreram na favela Real Parque, do lado oposto do Rio Pinheiros. Essa favela foi vítima de um violento despejo ilegal e de um incêndio criminoso, além de uma série de coerções e ameaças.

Depois da inauguração da Ponte, aumentou o ritmo de remoção da população moradora de favelas nas cercanias da Avenida Jornalista Roberto Marinho. Para se ter uma ideia, habitavam favelas na região aproximadamente 60 mil pessoas, em vários núcleos localizados ao redor do córrego Água Espraiada, desde o Jabaquara até sua desembocadura no Rio Pinheiros. Foi a gestão de Paulo Maluf que começou a remoção desses moradores, entre 1994 e 1995.

No planejamento da Operação Urbana Água Espraiada, estava previsto que após a inauguração da Ponte Estaiada seriam construídas 600 unidades habitacionais para os moradores das favelas da região. Dessas 600, no entanto, apenas 200 seriam no local onde se localizava a favela [Jardim Edite]. Resumo da história: a Ponte Estaiada consumiu um valor muito maior para sua construção do que o que foi destinado à habitação social. E dos 60 mil moradores da região, apenas 200 famílias, algo ao redor de 1.000 pessoas, seguirão vivendo no local onde construíram uma vida.

Na verdade, a construção dessas 200 unidades não é uma ação efetiva pelo direito à cidade da população pobre. É, na verdade, mais uma ação de marketing social que valoriza toda construção ideológica operacionalizada pelo poder público a serviço do setor privado, uma vez que “pensar no social” é um atributo importante para a reputação do político e das empresas.

Além de beneficiar construtoras, incorporadoras, imobiliárias e outros agentes do setor imobiliário, a Operação Urbana Água Espraiada também beneficia outro influente setor: o morador dos bairros nobres, sobretudo do Morumbi e cercanias. A luta pela cidade, uma categoria diretamente ligada ao espaço, se revela em sua maior dimensão na conquista do tempo. Ganha o jogo da cidade aquele que consegue perder menos tempo em deslocamentos.

Por exemplo:A ligação da Roberto Marinho com a Rodovia dos Imigrantes obedece a essa lógica. Nesse caso, não é o trabalho que ficará mais perto das residências das elites, mas o lazer, expresso pela praia. O habitante do Morumbi gastará muito menos tempo para chegar ao litoral, posto que toda uma infraestrutura urbana foi construída para ele. Essa infraestrutura já havia sido iniciada pela construção da Rodovia Nova Imigrantes, e agora tem continuidade com a extensão da Avenida Roberto Marinho que, por meio de túneis milionários, interligará o Morumbi à Rodovia.



Um levantamento do Seade mostrou que nos últimos dez anos surgiram 62 favelas na capital. Isto pode ser associado a essa política da administração municipal?

Neste caso, a informação mais importante não é o número de favelas, que não chega a ser maior que o de surgidas em outras décadas. A principal questão em jogo hoje é a remoção das favelas das áreas centrais e valorizadas e o boom imobiliário dessas áreas, que encareceu como nunca os imóveis em São Paulo. Essa limpeza social que ora ocorre nas áreas centrais da cidade fez surgir inúmeras favelas nas periferias e nas cidades da Região Metropolitana de São Paulo (RMSP). Periferias e municípios vizinhos tiveram um crescimento demográfico muito elevado nos últimos anos, justamente pela impossibilidade econômica de se viver em São Paulo hoje.



A mais recente operação urbana anunciada é a Rio Verde - Jacú-Pêssego. Esta operação tem ligação com o fato do bairro de Itaquera sediar a abertura da Copa do Mundo?

Sim. A Operação Urbana Rio Verde – Jacú Pêssego está há muito tempo nos planos do poder público municipal. Ela se insere numa proposta muito antiga de desenvolvimento da zona leste, mas que nunca saiu do papel. De fato, o pólo industrial da zona leste, planejado para a região da Avenida Jacú-Pêssego, somado com intervenções em áreas de lazer e de serviços, tenderia a aumentar o número de postos de trabalho na região e assim evitaria o deslocamento dos moradores da zona leste para outras regiões da cidade em busca de emprego. À médio e longo prazo, a opção é correta. Os moradores da zona leste necessitam gerar renda na própria região e assim interromper historicamente a lógica do “metrô lotado” e do “deslocamento ao centro”. No entanto, nunca houve um planejamento sério nesse sentido por parte do poder público. Mesmo com isenção fiscal, as indústrias e empresas não quiseram ir para a região da Jacú-Pêssego por falta de infraestrutura urbana. O setor imobiliário também não se interessou pela falta de atrativos do local, e quem faz os atrativos de um local é o poder público.

Nos últimos anos, uma série de obras viárias tornou a região mais atrativa e, com ela, é a renda do setor imobiliário que se impõe. Logo, a Operação Urbana Rio Verde-Jacú Pêssego pode atender uma série de interesses visando a Copa, como a instalação de hotéis e restaurantes. E o que o poder público prevê para a região são mais obras viárias.

Mais avenidas, hotéis e restaurantes não necessariamente resolverão a questão do trabalho na zona leste. A região precisa de linhas de metrô que a interliguem com o centro e, sobretudo, crie ligações dentro dela mesma. A construção de avenidas valoriza os imóveis, mas é um modelo falido em termos de deslocamento. A melhor solução para os deslocamentos é uma rede de metrô extensa.

Por outro lado, a Copa pode se tornar um mico para os investidores e para moradores da região, pois um estádio de futebol fica a maior parte do tempo parado e em dias de jogos causa transtornos. Se não houver uma política que transforme o estádio em algo que tenha uma utilidade pública maior, assim como os hotéis e restaurantes, é possível que a Copa não deixe nenhum legado social, uma série de elefantes brancos e ainda desvalorize os imóveis, ao invés de valorizar.

Para terminar, pegar carona na Copa para desenvolver a zona leste é um argumento falacioso. A Copa é um evento que beneficia algumas empresas privadas e o desenvolvimento da zona leste é uma obrigação histórica do Estado, que deve planejar essas ações a médio e longo prazo e com muito cuidado e investimento. Enfim, Copa e desenvolvimento da zona leste são duas questões distintas. Uma coisa não tem nada a ver com a outra.









Tiarajú D´Andrea é sociólogo urbano, autor da dissertação de mestrado “Nas Tramas da Segregação: O Real Panorama da Pólis”, pelo Departamento de Sociologia da Universidade de São Paulo (USP).

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Bolha Imobiliária Espanhola

Qualquer semelhança com o Brasil não é mera coincidência

sábado, 13 de agosto de 2011

Maior ponte do mundo "sobre o mar" é mais barata que túnel de Kassab.

Reportagem abaixo mostra comparação entre o valor final da maior ponte do mundo sobre o mar , com 42 km de extensão na China e uma ponte em Guaíba que o governo federal pretende construir sobre o rio com quase 3 km de extensão.

As diferenças de números são absurdas, conforme pode ser conferido na tabela abaixo.
O que não da para deixar de fazer uma comparação também com o túnel de kassab (Água Espraiada) que atualizado hoje está custando o mesmo valor da maior ponte do mundo (42km) ,por volta de 2,5 bilhões de reais para ligar dois míseros bairros e ninguém sabe ao certo quanto custará ao término de sua construção, tendo como exemplo o que aconteceu com a ponte Estaiada da mesma avenida.

E o pior se compararmos também a própria ponte do Guaíba de 3 km de extensão, com o túnel do Kassab, ainda podemos ver que ela saíra muito mais barata do que o túnel ,mesmo com todas as dificuldades e transposições que terão que ser feitas para essa ponte .

A única explicação para isso deve ser as "Transposições " que o túnel terá de vencer:

- Caixa para campanha do ano que vem.
- Campanha política dos vereadores que aprovaram tal obra.
- Dividas de campanhas passadas.
- Silêncio daqueles que deveriam estar apurando supostas irregularidades
- Agradar e dar de bandeja uma mina de ouro para o setor imobiliário
- etc.
- etc.
- e etc.

Meu deus do céu , será que não deveriamos terceirizar todas obras daqui pra frente com as Empreiteiras Chinesas e Coreanas?
Garanto que por esse valor absurdo do túnel , eles seriam capazes de fazer todas as intervenções sem uma única desapropriação e ainda devolveriam o troco, isso com técnologia extrema e tempo recorde.

A diferença é que na China até politicos, juizes e promotores , tem medo de ir parar no paredão.

Será que não poderiamos dar alguma oportunidade a esses políticos de lá?






Há uma semana, o governo da China inaugurou a ponte da baía de Jiaodhou, que liga o porto de Qingdao à ilha de Huangdao. Construído em quatro anos, o colosso sobre o mar tem 42 quilômetros de extensão e custou o equivalente a R$2,4 bilhões.

Há uma semana, o DNIT escolheu o projeto da nova ponte do Guaíba, em Ponte Alegre, uma das mais vistosas promessas da candidata Dilma Rousseff. Confiado ao Ministério dos Transportes, o colosso sobre o rio deverá ficar pronto em quatro anos. Com 2,9 quilômetros de extensão, vai engolir R$ 1,16 bilhão.

Intrigado, o matemático gaúcho Gilberto Flach resolveu estabelecer algumas comparações entre a ponte do Guaíba e a chinesa. Na edição desta segunda-feira, o jornal Zero Hora publicou o espantoso confronto númerico resumido no quadro abaixo:




Os números informam que, se o Guaíba ficasse na China, a obra seria concluída em 102 dias, ao preço de R$ 170 milhões. Se a baía de Jiadhou ficasse no Brasil, a ponte não teria prazo para terminar e seria calculada em trilhões. Como o Ministério dos Transportes está arrendado ao PR, financiado por propinas, barganhas e permutas ilegais, o País do Carnaval abrigaria o partido mais rico do mundo.

Depois de ter ordenado o afastamento dos oficiais, aí incluído o coronel do DNIT, Dilma Rousseff parece decidida a preservar o general. “O governo manifesta sua confiança no ministro Alfredo Nascimento”, avisou nesta segunda-feira uma nota da Presidência da República. “O ministro é o responsável pela coordenação do processo de apuração das denúncias feitas contra o Ministério dos Transportes”. Tradução: em vez de demitir o chefe mais que suspeito, Dilma encarregou-o de investigar os chefiados.

Corruptos existem em qualquer lugar. A diferença é que o Brasil institucionalizou a impunidade. Se tentasse fazer em outros países uma ponte como a do Guaíba, Alfredo Nascimento e seus parceiros saberiam que o castigo começa com a demissão e termina na cadeia.


quarta-feira, 10 de agosto de 2011

A justiça além de cega, agora estaria surda e muda?

O audio abaixo da Jovem Pan, para quem não pode conferir ainda,pois é do mês passado, mostra a opinião de diversos especialistas a respeito da aprovação do absurdo túnel superfaturado da Água Espraiada que irá custar 2 bilhões e meio de reais.

A perguntas que ficam são as seguintes:

Com tantos especialistas, que são renomados Urbanistas dando opiniões contrárias a construção desse "elefante branco" , com apenas um engenheiro se dizendo favorável, porém basta prestar a atenção no que ele diz para ver que deu opinião sem conhecer .

E os argumentos do executivo são falas decoradas , para não dizer infantis frente aos argumentos técnicos e jurídicos dos moradores que serão afetados que se tornaram por força maior especialistas no assunto .

-Será que quem deveria se interessar mesmo nesse assunto ficou Cego , surdo e mudo de repente?
-Será que vamos ter que continuar vendo a opinião de Vereadores músicos , demagogos e semi-analfabetos prevalecer em cima da opinião daqueles que realmente estudaram e dominam esse tão complexo assunto?
-Será que teremos que continuar vendo Vereadores tomando cafezinhos com Desembargadores , quando o mesmo é parte interessada no assunto a que vai se julgar?
-Será que vamos continuar vendo vereadores e secretários tendo livre acesso a promotores a hora que quiserem para tratar assuntos que se esperam ao menos um pouco de igualdade de direitos de ambas as partes?

Bem acho que da noite para o dia , ou todos ficaram estúpidos e não enxergam a realidade ou os interesses obscuros conseguem mudar quimicamente o cérebro desses indivíduos.



terça-feira, 9 de agosto de 2011

Reunião com os moradores

Boa tarde moradores,


Conforme combinado da última reunião, daremos continuidade na pauta amanhã, quarta- feira 10/08/2011 as 20:00 horas no Liceu Congonhas , situado a Rua Simões Pinto , 255 Bairro Jardim Aeroporto.

Aguardamos vocês!!!

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Reunião desse sabado.

Gostaria apenas de lembrá-los, conforme combinamos no sabado passado , faremos nova reunião nesse próximo sabado dia 06/08 as 15 horas no mesmo local,
o colégio Liceu Congonhas , situado a rua Simões pinto , 255 Bairro Jardim Aeroporto.

Obrigado e até lá.

terça-feira, 2 de agosto de 2011

Manifestação amanhã 3/08

Boa tarde,

Só para lembrar amanhã dia 3/08 as 9 horas iremos nos manifestar em frente a Subprefeitura do Jabaquara na Av; Eng Armando de Arruda Pereira, 2314 - próx ao metrô Jabaquara , em frente ao Habib's.

Conforme foi discutido na reunião passada, iremos aproveitar que no local será realizado o fórum local dos bairros para mostrarmos nossa insatisfação , pois, a Vila Fachini, local de desemboque do túnel praticamente irá deixar de existir.

Levaremos as faixas e apitos e quem puder leve suas panelas.

Contamos com a força de vocês

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Atenção moradores: Entrevista amanhã RedeTV

Boa tarde moradores .

Gostariamos de informar que a RedeTV estará amanhã dia 02/08 as 15hs na Rua Nicolau Zarvos altura do número 400 , para fazer uma entrevista sobre o problema da Operação Urbana Agua Espraiada enfrentado por nós.

Gostaria de pedir a todos que puderem que compareçam, pois como ja temos tido oportunidade de ver o acesso a mídia televisiva tem sido muito limitado , para não dizer nulo, razão essa para mais uma vez não perdermos essa oportunidade.

Contamos com todos.



Muito obrigado.

domingo, 31 de julho de 2011

Vídeo da Passeata " Em rumo a Ponte Estaiada"

Amigos aí está o Vídeo de nossa Passeata gravado e editado por nosso amigo Edu Contreiras do Movimento Itaim.
Ficou bem bacana, principalmente a parte em cima da ponte Estaiada em que mostra como a Globo pisou na bola enganando todos que estavam lá , não divulgando nada, sabe-se lá o porque?
Agradecemos ao Edu.